domingo, 27 de novembro de 2011



SALA DE INFORMÁTICA



COLÉGIO PROF.GONÇALO ROLLEMBERG LEITE


 ALUNOS RECEBENDO PRÊMIO



ALUNOS FAZENDO CAMPANHA CONTRA DENGUE



ALUNOS VISITANDO A TV SERGIPE


COORDENAÇÃO



ATLETA DE
 ATLETISMO

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

FOTOS DO ESTÁGIO NO COLÉGIO GONÇALO ROLLEMBERG LEITE

ALUNOS DO 9º ANO "E"


BOLO EM HOMENAGEM AOS ALUNOS E FUNCIONÁRIOS DO COLÉGIO


EU E MEUS ALUNOS DE ESTÁGIO

DAVI E EU COM MEUS ALUNOS

DAVI COM MEUS ALUNOS


EU E OS ALUNOS SÓ FESTA

A PROFESSORA DE HISTÓRIA, JOELMA, ATRÁS A COORDENADORA

OS ALUNOS GOSTARAM DA SURPRESA

DISCURSO DE AGRADECIMENTO DA PROFESSORA

AMO TIRAR FOTOS COM MEUS ALUNOS
A COORDENADORA

AINDA CONTINUA O DISCURSO

PROFESSORA JOELMA E EU

PROFESSORA JOELMA E DAVI



DOIS FUTUROS PROFESSORES DE HISTÓRIA E A PROFESSORA JOELMA

ALUNAS MARAVILHOSAS

ESTAGIÁRIOS ESFORÇADOS

EU E A DIRETORA DO COLÉGIO

                                                  DAVI E A DIRETORA DO COLÉGIO

ERA VARGAS

Colégio Estadual Gonçalo Rollemberg Leite
Série: 9º        Turma: “E”        Turno: Noite
Estagiária: Christiane Lucas Santos
Disciplina: História           Duração: 50 min.             Data: 26/09/11

PLANO DE AULA

Conteúdo
A Era Vargas
Competências
- Apresentar os benefícios que o governo Vargas propiciou para os industriais e os fazendeiros.
- Facilitar o estudo da década de 1920.
- Relatar a história da Era Vargas.
Habilidades
- Debater sobre as características dessa Era.
- Apontar o papel de Vargas nesse contexto.
- Identificar suas propostas de governo.
- Saber sobre a importância dessa Era para o contexto político.
Metodologia
- Aulas expositivas.
Recursos
- Quadro branco.
- Leitura do livro didático.
- Fotos.
- Dvd e televisão.
Avaliação
- Atividades escritas.
- Debate.
Bibliografia
Piletti, Nelson. História e vida integrada. Nelson Piletti, Claudino Piletti; cartografia Maps World, All Maps. – Nova Ed. Reforma e atual. – São Paulo: Ática, 2005.
Bibliografia Complementar
Pomar, Wladimir. Era Vargas: A modernização conservadora. Ática. Série Retrospectiva do Século XX.
Deus, Sônia de Rodrigues. Nos tempos de Getúlio – Da Revolução de 30 ao fim do Estado Novo. Atual Coleção História em Documentos.
DVD. A República Nova e o Estado Novo. SBJ Produções. Volume seis.
RESUMO
Getúlio Vargas e a Era Vargas
Vida de Getúlio Vargas, Revolução de 1930, Estado Novo, Era Vargas, história do Brasil República, nacionalismo, desenvolvimento econômico, "o petróleo é nosso", direitos trabalhistas, industrialização, desenvolvimento industrial brasileiro, suicídio de Vargas
Biografia
Getúlio Dornelles Vargas nasceu em 19/4/1882, na cidade de São Borja (RS) e faleceu em 24/8/1954, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Foi o presidente que mais tempo governou o Brasil, durante dois mandatos. Foi presidente do Brasil entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo.
Revolução de 1930 e entrada no poder 
Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo e passa a governar com   poderes ditatoriais. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora. Criou o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo.
Perseguiu opositores políticos, principalmente partidários do comunismo. Enviou Olga Benário, esposa do líder comunista Luis Carlos Prestes, para o governo nazista.
Realizações
Vargas criou a  Justiça do Trabalho (1939) instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT. Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas.
GV investiu muito na área de
infra-estruturar, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar.
O Segundo Mandato
Em 1950, Vargas voltou ao poder através de eleições democráticas. Neste governo continuou com uma política nacionalista. Criou a campanha do “Petróleo é Nosso" que resultaria na criação da Petrobrás. 
O suicídio de Vargas
Em agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito. Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a história: "Deixo a vida para entrar na História."  Até hoje o suicídio de Vargas gera polêmicas. O que sabemos é que seus últimos dias de governo foram marcados por forte pressão política por parte da imprensa e dos militares. A situação econômica do país não era positivo o que gerava muito descontentamento entre a população.
Conclusão
Embora tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas, Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Além de criar obras de infra-estrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.
Carreira Política de Getúlio Vargas:
- 1909 - eleito deputado estadual no Rio Grande do Sul
- 1913 - reeleito deputado estadual (renunciou no mesmo ano)
- 1917 - retornou à Assembléia Legislativa
- 1919 e 1921 - reeleito deputado estadual
- 1924 a 1926 - deputado federal
- 1926 a 1927 - Ministro da Fazenda
- 1928 a 1930 - Governador do Rio Grande do Sul
- 1930 a 1945 - Presidente do Brasil
- 1951 a 1954 - Presidente do Brasil


  
arquilab.sites.uol.com.br
EXERCÍCIO

1-    Qual foi a década que se deu a crise do café com leite e o que aconteceu?
Foi na década de 1920. A economia brasileira nessa década era voltada para o café e quando os preços do mesmo desabaram na economia brasileira. Naquele momento o governo dos fazendeiros preparava-se para realização de eleições presidenciais; segundo o acordo das elites, conhecido como “política do café com leite”, o candidato oficial deveria ser um representante de Minas Gerais, já que o então presidente, Washington Luís, era paulista. No entanto, o candidato indicado foi outro paulista Júlio Prestes, o que gerou descontentamento entre os fazendeiros de Minas Gerais.

2-    Quais foram os direitos garantidos pelo governo Vargas?
Jornada de trabalho de oito horas, férias, aposentadoria e repouso semanal remunerado.

3-    Cite os benefícios que o governo Vargas propiciou para os industriais e os fazendeiros?
Os industriais foram beneficiados por uma política de concessão de empréstimos e de limitação de importações; com isso, muitos deles puderam expandir seus negócios. Os fazendeiros procuraram garantir a continuidade da produção agrícola e incentivar as exportações, tornou-se mais fácil para os produtores rurais obter empréstimos e para eliminar os excedentes de produção, o governo ainda se propugnava a comprá-los.

4-    Escreva qual foi um dos principais motivos de descontentamento entre antigos aliados de Vargas, que acabaram passando para a oposição?
Foi à nomeação de interventores para o governo dos Estados que representou a perda do controle dos governos locais por parte dos fazendeiros.

5-    O que a Constituição elaborada pela Assembléia Constituinte regulamentou?
Regulamentou a legislação trabalhista, a extensão do direito de voto ás mulheres e determinou que o novo presidente fosse escolhido pelos constituintes.  
 

MOVIMENTO TENENTISTA

Colégio Estadual Gonçalo Rollemberg Leite
Série: 9º           Turma: “E”         Turno: Noite
Estagiária: Christiane Lucas Santos
Disciplina: História                Duração: 50 min.           Data: 20/09/11

PLANO DE AULA

Conteúdo
Os Movimentos Tenentistas
Competências
- Facilitar o estudo sobre a Coluna Prestes.
- Exemplificar as reivindicações do movimento tenentista.
- Relatar como se deu o movimento tenentista e seu objetivo.
Habilidades
- Descrever os objetivos do movimento tenentista.
- Entender suas causas que influenciaram os militares.
- Saber a importância da sua história.
Metodologia
- Aulas expositivas.
Recursos
- Quadro branco.
- Pincel para quadro branco.
- Mapa do próprio livro.
- Folha de papel A4 (Texto).
Avaliação
- Atividades escritas.
- Debates.
Bibliografia
Piletti, Nelson. História e vida integrada. Nelson Piletti, Claudino Piletti; cartografia Maps World, All Maps. – Nova Ed.reforma e atual. – São Paulo: Ática, 2005.
Bibliografia Complementar
Maria, Luiz Veiga. A Coluna Prestes. Scipione. Coleção História em Aberto. 2001.
Arruda, José Jobson de A. Atlas histórico básico. São Paulo, Ática, 2001.
RESUMO
O tenentismo foi um movimento que ganhou força entre militares de média e baixa patente durante os últimos anos da República Velha. No momento em que surgiu o levante dos militares, a inconformidade das classes médias urbanas contra os desmandos e o conservadorismo presentes na cultura política do país se expressava. Ao mesmo tempo, o tenentismo era mais uma clara evidência do processo de diluição da hegemonia dos grupos políticos vinculados ao meio rural brasileiro.

Influenciados pelos anseios políticos das populações urbanas, os militares envolvidos nesse movimento se mostraram favoráveis às tendências políticas republicanas liberais. Entre outros pontos, reivindicavam uma reforma constitucional capaz de trazer critérios mais justos ao cenário político nacional. Exigiam que o processo eleitoral fosse feito com o uso do voto secreto e criticavam os vários episódios de fraude e corrupção que marcavam as eleições.

Além disso, eram favoráveis à liberdade dos meios de comunicação, exigia que o poder Executivo tivesse suas atribuições restringidas, maior autonomia às autoridades judiciais e a moralização dos representantes que compunham as cadeiras do Poder Legislativo. Entretanto, todo esse discurso liberal e moralizador também conviviam com a opinião de alguns oficiais que defendiam a presença de um poder forte, centralizado e comprometido com mal definidas “necessidades da nação brasileira”.

As primeiras manifestações militares que ganharam corpo durante a República Oligárquica aconteceram nas eleições de 1922. Aproveitando a dissidência de algumas oligarquias estaduais, os tenentes apoiaram a candidatura de Nilo Peçanha em oposição ao mineiro Arthur Bernardes, politicamente comprometido com as demandas dos grandes cafeicultores. Nesse momento, a falta de unidade política dos militares acabou enfraquecendo essa primeira manifestação conhecida como “Reação Republicana”.

Durante essas eleições a tensão entre os militares e o governo aumentou quando diversas críticas contras os militares, falsamente atribuídas a Arthur Bernardes, foram veiculadas nos jornais da época. Com a vitória eleitoral das oligarquias, a primeira manifestação tenentista veio à tona com uma série de levantes militares que ficaram marcados pelo episódio dos “18 do Forte de Copacabana”, ocorrido no Rio de Janeiro, em julho de 1922.

Nos dois anos seguintes, duas novas revoltas militares, uma no Rio Grande do Sul (1923) e outra em São Paulo (1924), mostrou que a presença dos tenentistas no cenário político se reafirmava. Após terem suas pretensões abafadas pelas forças fiéis ao governo, esses dois grupos se juntaram para a formação de uma guerrilha conhecida como Coluna Prestes. Entre 1925 e 1927, esse grupo composto por civis e militares armados entrecortou mais de 24 mil quilômetros sob a liderança de Luís Carlos Prestes.

A falta de apelo entre os setores mais populares, e as intensas perseguições e cercos promovidos pelo governo acabaram dispersando esse movimento. Luís Carlos Prestes, notando a ausência de um conteúdo ideológico mais consistente à causa militar, resolveu aproximar-se das concepções políticas do Partido Comunista Brasileiro. Em 1931, o líder da Coluna mudou-se para a União Soviética, voltando para o país somente quatro anos mais tarde.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
A "Grande Marcha" de 1925 a 27 foi o ponto culminante de um movimento militar, denominado de Tenentismo. Esse movimento armado visava derrubar as oligarquias que dominavam o país e, posteriormente, desenvolver um conjunto de reformas institucionais, com o intuito de eliminar os vícios da República Velha.
A organização política republicana baseava-se na estrutura agrária existente, onde a sociedade rural estava enquadrada política e eleitoralmente pelos mecanismos de mandonismo local, dentro de um sistema marcado pelos currais eleitorais. Dessa maneira, os grupos urbanos estavam marginalizados efetivamente da vida política do país.
Apesar de formado por uma minoria da sociedade, as camadas urbanas conheciam um processo constante de crescimento, que havia se acentuado principalmente com a 1° Guerra Mundial. Militares, funcionários públicos, operários, pequenos proprietários e trabalhadores em geral, formavam uma camada média crescente, com direitos políticos garantidos, mas na prática excluída do poder.
O descontentamento com tal situação processou-se de diversas maneiras, destacando-se o movimento operário e o tenentismo
O movimento tenentista reflete ao mesmo tempo a crise da República Velha e seus tradicionais métodos de manipulação do poder, como também as peculiaridades da instituição militar, melhor definida politicamente desde o governo Floriano Peixoto.
Desde o final do século XIX pode-se perceber um movimento no interior do exército promovido pelos militares "florianistas", que consideravam o exército como o verdadeiro responsável pela implantação da República no país. Essa tendência reforçou o sentimento de corpo dos militares que, a partir do governo de Prudente de Morais, passaram a ocupar um lugar secundário na política nacional. Sem poder político efetivo, porém organizados dentro de uma instituição centralizada, parte dos militares enxergava a república se corromper pelos políticos civis, que haviam se apropriado do poder.
Apesar desse sentimento de corpo e a certa oposição a política desenvolvida pelos coronéis, não foi o exército como um todo que participou das rebeliões que ocorreram na década de 20. O movimento armado foi organizado principalmente pelos tenentes e contou com a simpatia e a aprticipação de elementos da baixa oficialidade (sargentos, cabos e soldados) enquanto que a cúpula militar se manteve fiel a "ordem".
De uma forma geral considera-se o movimento tenentista como elitizado, na medida em que considera que apenas o exército é capaz de eliminar os vícios da República e dotar o país de uma estrutura política e administrativa moderna. Apesar de terem um padrão de vida igual ao da classe média e em parte refletir o mesmo descontentamento frente ao poder, os tenentes não podem ser considerados como representantes desta camada, primeiro por não pretender organizá-la, segundo por que possuíam um "espírito de corpo", com características bem peculiares, reforçando o interesse intrínseco desse grupo social
No inicio de abril de 1925, as forças gaúchas comandadas pelo capitão Luís Carlos Prestes se uniam com as tropas que fugiam de São Paulo. Os dois grupos haviam participado das rebeliões do ano anterior, mantiveram focos de resistência e procuravam manter e fortalecer sua organização, para retomar a luta pelo grande ideal: Salvar a Pátria.
Depois de convencer os líderes paulistas da possibilidade da vitória contra o governo e as tropas fiéis a ele, Prestes iniciou a longa marcha afastando-se do país. A coluna atravessou o Paraguai no final de abril e voltou ao país através do Mato Grosso
Do Mato Grosso, passando por Goiás, a coluna dirigiu-se para o Nordeste, atingindo o Estado do Maranhão no mês de novembro de 1925, chegando logo depois a ameaçar diretamente a cidade de Teresina. Na região nordeste os rebeldes percorreram praticamente todos os estados, chegando a ameaçar efetivamente a cidade de Teresina. Em todos os momentos a maior resistência virá das forças arregimentadas pelos coronéis.
As tropas que combateram a Coluna eram bastante diversificadas, mostrando a disposição do governo e dos latifundiários em eliminar esse foco de rebelião. O exército as policia estaduais, jagunços dos coronéis e eventualmente cangaceiros participaram do combate à Coluna Prestes.
"Nos Estados economicamente poderosos (as oligarquias) constituíam forças policiais organizadas como pequenos exércitos; nos Estados economicamente fracos, armaram os próprios exércitos privados dos latifundiários. Sobre esses dois suportes é que assentou o combate aos revolucionários tenentistas, desde que estes empreenderam a arrancada pelo interior, com a Coluna Prestes."
A grande marcha realizada pela Coluna por vários estados do Brasil não conseguia efetivamente atrair a simpatia da opinião pública; apenas em algumas ocasiões cidades ou grupos de homens apoiaram o movimento e até mesmo passaram a integrá-lo. A idéia de que o movimento cresceria em número e em força ao longo da marcha foi se desfazendo durante o trajeto na região nordeste. Num meio físico hostil, ilhada pelo latifúndio, não achou nas massas do interior o apoio necessário e alentador.
Apesar dessa significação profunda que adquiriu a Coluna, de ser ela, na expressão dos revolucionários, a chama que mantinha a Revolução, nunca conseguiu mais que uma sensibilização superficial nas grandes massas para as quais dizia voltar-se. Estas não acorreram ao chamado paternal dos "tenentes", não se colocaram sob sua proteção para, juntos, pôr nos eixos uma República que "nascera bem", mas que se "desvirtuara" em meio ao caminho.

Luís Carlos Prestes: um dos grandes líderes do movimento tenentista.
brasilescola.com
EXERCÍCIO

1-    Sintetize as reivindicações do movimento tenentista.

Eles reivindicaram a proteção governamental para todos os produtos nacionais, voto secreto, uma justiça eleitoral idônea e uma reforma na educação pública, com ensino gratuito e obrigatório.

2-    Quando começou o inicio das lutas tenentistas e quem foi seu líder?

Iniciou em cinco de julho de 1922, foi liderado pelos tenentes e um dos mais conhecidos foi Luís Carlos Prestes.

3-    Fale sobre a Coluna Prestes.

A Coluna Prestes foi liderada por Luís Carlos Prestes, tinha o objetivo              levar mensagens contra as oligarquias, o coronelismo e a corrupção eleitoral. Essa coluna marchou de São Luís Gonzaga no Rio Grande do Sul até Terezina no Piauí passando por doze Estados brasileiros, fazendo depois um longo recuo sob a intensa repressão do governo federal. Refugiou-se na Bolívia, onde se dissolveu; apesar da aparente derrota, esse movimento causou grande impacto no regime e governo brasileiro já em crise, como também na opinião pública nacional.
 
Colégio Estadual Gonçalo Rollemberg Leite
Série: 9º      Turma: “E”       Turno: Noite
Estagiaria: Christiane Lucas Santos
Disciplina: História           Duração: 50 min       Data: 19/09/11

PLANO DE AULA
Conteúdo
Uma Sociedade Diversificada
Competências
- Apresentar a estratégia preparada por essa sociedade para mudar a situação que a mesma estava vivendo.
- Exemplificar como se comportava, agia e vivia essa sociedade diversificada.
- Facilitar o estudo como se deu o aumento dessa sociedade.
Habilidades
- Descrever as características dessa sociedade.
- Relatar como se comportavam, agiam e viviam.
- Entender como se relacionavam entre si.
Metodologia
- Aulas expositivas.
Recursos
- Quadro branco.
- Pincel para quadro branco
- Leitura do próprio livro didático.
Avaliação
- Debates
- Atividades escritas
Bibliografia
Piquete, Nelson. História e vida integrada. Nelson Piletti; Claudino Piletti; cartografia Maps World, All Maps. – Nova Ed. Reforma. E. Atual. – São Paulo: Ática, 2005.
Bibliografia Complementar
Blanco, Esmeralda de Moura. Crianças operárias na recém- industrializada São Paulo. Em: Mary Del Priore (org). Contexto. 2000.
Benclair, G. Raízes da Indústria no Brasil. Rio de Janeiro: Studio, 1992.
RESUMO
No final do Império e Primeira República, a sociedade brasileira fica mais diversificada. Além da elite dominante, representada pela burguesia rural e urbana, as classes médias aparecem com força no cenário político. Surge também um proletariado urbano influenciado pelas tradições políticas anarquistas e socialistas trazidas pelos imigrantes europeus.

Classes sociais

A burguesia é formada pelos representantes da lavoura tradicional e ex-escravocrata, como os do Vale do Paraíba; pelos cafeicultores modernos que empregam trabalho assalariado, como os do oeste de São Paulo; por banqueiros e grandes comerciantes ligados à exportação e à importação, e pelos grandes e pequenos industriais. As classes médias urbanas incluem os imigrantes que se dedicam ao pequeno comércio e ao artesanato; os militares, os profissionais liberais e os altos funcionários públicos. O proletariado inclui funcionários públicos do baixo escalão, trabalhadores assalariados rurais e urbanos, e uma grande maioria de ex-escravos desempregados ou que trabalham como biscateiros.

Presença do imigrante

Entre 1889 e 1928 entram no país 3.523.591 imigrantes. Mais de um terço são italianos, seguidos pelos portugueses, espanhóis, alemães e japoneses. A maior parte vai para a lavoura do café. Muitos, porém, de origem urbana, abandonam o campo e dedicam-se ao comércio ou à indústria, como assalariados ou donos de seus próprios negócios.

Movimento operário

Em uma sociedade que acabara de sair da escravidão, a nascente classe operária enfrenta condições de trabalho adversas. Os salários são muito baixos, não existe legislação trabalhista e os sindicatos recém-formados não são reconhecidos. Os trabalhadoresnão contam com aviso prévio em casos de demissão, não têm direito a férias, a aposentadoria ou a qualquer tipo de seguro contra acidentes. A jornada de trabalho diária chega a 15 horas. A greve é encarada como crime e caso de polícia. Em 1889 há 54 mil operários no país, localizados principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em 1920 eles já são 275.512, a maioria imigrantes italianos e espanhóis, responsáveis pela difusão das idéias anarquistas e socialistas no país.

Anarquismo

O anarquismo chega ao Brasil com os imigrantes europeus e, durante boa parte da Primeira República, é a ideologia predominante no movimento operário. Os anarquistas defendem a organização sindical autônoma para todas as categorias profissionais como forma de os operários reunirem forças para negociar com os patrões. Eles se opõem radicalmente ao Estado, à Igreja e à propriedade privada e pregam a completa extinção dessas instituições. Também são contrários a qualquer atuação político-partidária e aí reside sua principal diferença com os socialistas e comunistas. A influência anarquista sobre o movimento operário brasileiro diminui quando o Estado começa a criar mecanismos legais de proteção ao trabalhador.

Primeiras organizações

Sem mecanismos formais de participação política, a classe operária começa a se organizar para ampliar seus direitos trabalhistas. No final do século XIX surgem as primeiras ligas operárias que, mais tarde, transformam-se em sindicatos. Em 1890 é fundado o Partido Operário e, em 1902, o Partido Socialista Brasileiro e o jornal operário Avanti. A primeira associação de caráter nacional é a Confederação Operária, fundada em 1908. Dois anos mais tarde a Confederação realiza o primeiro Congresso Operário no país. Entre 1908 e 1909 e de 1913 a 1915 a Confederação Operária edita o jornal A Voz do Trabalhador. No dia 1º de maio de 1929 é fundada a Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT).

Greve Geral de 1917

O ano de 1917 é marcado por uma série de pequenas greves que culminam com uma greve geral, realizada em São Paulo, entre os dias 12 e 15 de julho. Participam 45 mil trabalhadores e é a maior paralisação operária realizada no país até 1930. Exigem um reajuste salarial de 20% e forçam o governo paulista a atender a algumas de suas reivindicações: fiscalização dos preços no varejo, liberdade para os operários presos e não punição aos grevistas. O acordo é feito por meio de um comitê de conciliação integrado por jornalistas da grande imprensa da época. Greves por melhores salários e garantias trabalhistas proliferam durante toda a década de 20.

Conquistas operárias

Em 1918 a Câmara dos Deputados cria a Comissão de Legislação Social com o objetivo de propor leis de proteção aos trabalhadores. Em 24 de dezembro de 1925 entra em vigor a lei 4.982 que institui 15 dias de férias anuais para trabalhadores do comércio, da indústria e dos bancos.

Fundação do PCB

Em 1922 é formado o Partido Comunista do Brasil (PCB), uma influência direta da Revolução Socialista Soviética de 1917. Nos dois anos iniciais, as idéias anarquistas são preponderantes entre seus militantes. O partido só é aceito na 3ª Internacional - organização internacional dos comunistas - em 1923, com a expulsão dos anarquistas. Essa filiação dá pretexto para o governo brasileiro perseguir os comunistas: a sede do partido é invadida e destruída e, em 1924, o governo decreta sua ilegalidade.

Bloco Operário-camponês

Os militantes comunistas, os anarquistas, os socialistas e ativistas independentes fundam o Bloco Operário-camponês (BOC), uma frente política de atuação pública. O BOC defende bandeiras como o voto secreto, redução do custo de vida, anistia para presos políticos e o combate às oligarquias e ao imperialismo. Nas eleições de 1928 elege alguns deputados e vereadores e, em 1930, lança candidato próprio à Presidência: o marmorista e vereador Minervino de Oliveira. Seu desempenho eleitoral é inexpressivo.

conexaociencia.wordpress.com

EXERCÍCIO

1-    Como se deu o aumento dessa sociedade?


Através da expansão industrial. De acordo que ás indústrias ia se
           instalando num determinado lugar, cresciam mais a população.

2-    Quem influenciava essa sociedade?
Os anarquistas
3-    Qual era divisão dos grupos que os operários estavam influenciados?

Um grupo eram defensores de mudanças sociais por meio de reformas e outros seguidores do marxismo, que apoiavam a realização de uma revolução armada para a tomada do Estado.

4-    Escreva qual foi à estratégia preparada por essa sociedade para mudar a situação que a mesma encontra – se?

A luta pela criação de leis de proteção ao trabalho foi a sua principal bandeira.